Esportes

Atacante que atuou no Camaçari tem habeas corpus negado e segue preso no Rio

25 de Fevereiro de 2016 - Rodrigo Araújo

Sylvestre de 31 anos é acusado de ter participado de um assalto no bairro do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, em outubro de 2013

Sylvestre-Camaçari

Atacante passou pelo Camaçari

O atacante Sylvestre de 31 anos com passagens pelo Camaçari continua preso sob acusação de ter participado de um assalto no bairro do Recreio dos Bandeirantes, no Rio de Janeiro, em outubro de 2013. O pedido de habeas corpus foi negado pela Justiça na última sexta- feira, e  Sylvestre segue no presídio de Bangu, onde está desde o dia 11. O julgamento do caso está agendado para o dia 11 e a defesa do atleta acredita na confissão do crime por um outro autor, além  da própria vítima ter voltado atrás no reconhecimento que fez. "A presunção não é de inocência. Hoje, a presunção é de culpa. O Sylvestre é pobre e negro. O pobre e negro é muito mais fácil de você prender e muito mais difícil de você soltar", afirmou o advogado de defesa, Thiago Camel. A esposa do atleta, Karla Gomes de Oliveira, reclama os motivos que levaram a prisão do marido e afirma que em nenhum momento Sylvestre poderia ser considerado foragido já que atuava na Juazeirense à época. "Quando vou dormir, se ligo um ar-condicionado, penso: ele está passando calor. É muito complicado. Como é que ele está fugindo se está trabalhando em um lugar que tem visibilidade pública? Ele está pagando por uma coisa que não fez. Ali não é lugar para ele. Hoje a única coisa que penso é que quero meu marido dentro da casa dele. Não aguento mais", conta. "Ele participou de todos os jogos, treinos e não tem nenhum registro da saída dele. Em momento algum ele saiu", completou o presidente da Juazeirense, Roberto Carlos, que prestou depoimento e garantiu que, à época do assalto, o atacante vestia a camisa  do clube. A polícia chegou em Sylvestre após descobrir que a Kombi utilizada na fuga do crime estava no nome do atacante. Porém, o atleta havia vendido o veículo para Wallace dos Santos Araújo, comerciante que não chegou a passar o carro para o seu nome. "Paguei R$ 11 mil na Kombi, se não me engano. Ela seria usada para comprar ferro velho, reciclagem e sucata (...). Meu sobrinho (praticou o assalto) e assumiu. Foram na delegacia ele e o motorista que estava com ele", admitiu Wallace para a equipe do SporTV. A defesa ainda não conseguiu alterar o depoimento da vítima que na época tinha 16 anos e que reconheceu ter se equivocado ao reconhecer Sylvestre. Além do Camaçari, o jogador acumula passagens por Olaria, ASA-AL e Juazeirense-BA.

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