Ao apoiar Lira, PT quer CCJ; Lula busca PSD por coalizão
01 de Dezembro de 2022 - Agência Brasil
A federação formada por PT-PCdoB-PV e também o PSB anunciaram na terça-feira (29), que vão apoiar a reeleição do deputado Arthur Lira (PP-AL) à presidência da Câmara
Os partidos, que juntos reúnem 94 deputados e integraram a coligação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, negociam a construção de blocos parlamentares - instrumento usado para dividir cargos na Casa, como presidências de comissões e postos na Mesa Diretora. O PT almeja comandar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e indicar o relator do Orçamento.
Ao mesmo tempo, Lula articula a construção da base aliada no Congresso com o MDB, o PSD, o União Brasil e o Podemos. O líder do PT na Câmara, deputado Reginaldo Lopes (MG), disse que a ideia é o partido formar um bloco para servir como apoio a Lula. "Compreendemos que é possível construir um bloco de governo que possa dar ao País e ao presidente Lula estabilidade, governabilidade e uma base sólida para implementar aquilo que foi contratado pelo povo nas urnas, em 30 de outubro", afirmou.
INFLEXÃO
A decisão do PT de apoiar Lira representa uma mudança em relação ao discurso de Lula durante a campanha. Lira consolidou sua rede de apoios com o orçamento secreto, revelado pelo Estadão. O mecanismo usado pelo governo Bolsonaro para ampliar sua base de apoio no Congresso foi criticado pelo petista, que o chamou de "excrescência".
Com o aval de Lula, o PT decidiu pelo apoio a Lira para não repetir o que considerou como erro na disputa da Câmara em 2015, quando a então presidente Dilma Rousseff (PT) apoiou o deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) contra Eduardo Cunha (MDB-RJ). Após vencer, Cunha criou dificuldades para Dilma na Câmara e, no mesmo ano, autorizou a abertura do pedido de impeachment contra ela.
Ainda ontem, Lula recebeu senadores e deputados do PSD. Além de selar o apoio à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, as bancadas do partido também conversaram sobre a construção de uma base de apoio ao futuro governo. "Queremos dar condição de governabilidade ao presidente eleito", disse o senador Otto Alencar (PSD-BA).
Foto: Agência Brasil
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