Vereador diz que projetos aprovados não representam ameaça a servidores
26 de Dezembro de 2017 - Wesley Sobrinho
Para o vereador, o pensamento de que os projetos colocados para apreciação da Câmara são prejudiciais aos servidores é equivocado
Desde a semana passada, os servidores públicos municipais e os professores da rede municipal de ensino estão em campanha contra a aprovação de um projeto de lei que solicita mudanças que dizem respeito ao cálculo de seus rendimentos mensais, mais especificamente ao aumento de impostos para a previdência municipal.
Este item, dentre outros pormenores listados no Projeto de Lei encaminhado pelo Poder Executivo Municipal para a Câmara de Vereadores, tem motivado protestos na Casa Legislativa. Na manhã desta terça-feira (26), mais uma vez um grupo de servidores públicos se concentrou no local e realizou uma nova manifestação contra o que passaram a chamar de “pacote de maldade”.
A reportagem do Bahia no Ar conversou com o vereador Jorge Curvelo, líder da base governista na Câmara, logo após o final da sessão que aprovou os projetos que originaram as polêmicas já citadas. O edil começou explicando que as portas da Câmara foram fechadas por orientação da polícia. “Não há nenhum interesse de nossa parte de impedir que a população acompanhe a votação dos projetos. E não entendemos o motivo desse tumulto”, declarou.
Para o vereador, o pensamento de que os projetos colocados para apreciação da Casa são prejudiciais aos servidores é equivocado. “Os servidores não perderam nenhum beneficio com esses projetos. Pelo contrário, foram propostas benéficas. Ampliamos para 180 dias a licença maternidade, aprovamos a isenção de imposto pra o servidor que quer comprar imóvel aqui, já que 56% dos servidores moram fora da cidade e queremos traze-los pra cá”, cita.
Sobre a tão contestada alteração de alguns impostos, Jorge Curvelo explica que um deles é, na verdade, a uniformização do imposto do ISS, que em toda Bahia é 2%. “Essas questões estão sendo mal interpretadas. A questão do ISSM, por exemplo, que foi alterado de 11 para 14%, é algo necessário, para que no futuro os servidores possam se aposentar”, explica, acrescentando que o aumento foi escalonado (1% de reajuste ao ano).
“As pessoas se deixam levar por mobilizações e tem aqueles que se aproveitam disso. Vamos trabalhar em serviço do povo e não fazer politicagem”, disparou o vereador.
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