Mundo

“É uma honra absoluta representar, como negra e africana, a inclusão e a diversidade”, diz Miss Universo 2019

09 de Dezembro de 2019 - Redação Pernambués agora
[“É uma honra absoluta representar, como negra e africana, a inclusão e a diversidade”, diz Miss Universo 2019]

A resistência, diversidade e a representatividade toma lugar em um concurso que há anos é previsível

A sul-africana Zozibini Tunzi venceu neste domingo (09) o Miss Universo 2019, em evento realizado em Atlanta, nos Estados Unidos, com 88 candidatas. Ao receber a coroa, disse mensagens contra o preconceito, o racismo e o machismo.
“É uma honra absoluta representar, como negra e africana, a inclusão e a diversidade”.
"Esta noite uma porta foi aberta e eu não poderia estar mais agradecida por ter sido a pessoa que a atravessou. Que toda garotinha que testemunhou esse momento acredite para sempre no poder de seus sonhos e que elas possam ver seus rostos refletidos nos meus. Eu orgulhosamente me declaro como nome Zozibini Tunzi, Miss Universo 2019!", escreveu em uma publicação.
Madison Anderson, de Porto Rico, foi a vice-campeã e Sofia Aragón, do México, ficou com o terceiro lugar. A representante brasileira, Júlia Horta, chegou ao top 20 das competidoras.
Tunzi é a terceira sul-africana a levar o título, após as vitórias de Demi-Leigh Nel-Peters (2017) e Margaret Gardiner (1978), e também a primeira negra a vencer o concurso desde 2011, quando Leila Lopes, de Angola, ganhou no Brasil.
Tunzi falou sobre as dificuldades das mulheres negras de se verem bonitas. “A sociedade foi programada durante muito tempo para que não ver a beleza de maneira negra. Mas agora estamos entrando em um tempo em que finalmente as mulheres como eu podem saber que somos bonitas”.

Brasileira
A brasileira Julia Horta ficou classificada entre as 20 mais bonitas, não avançando até a rodada final.

Comentários

Outras Notícias