Justiça

Anestesista preso por estuprar grávida já atuou em sete hospitais e clínicas neste ano

13 de Julho de 2022 - Metrópoles
[Anestesista preso por estuprar grávida já atuou em sete hospitais e clínicas neste ano]

Preso por estupro, o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, 31 anos, atuou neste ano em ao menos sete unidades de saúde, incluindo clínicas especializadas em mulheres

Giovanni foi preso em flagrante na última segunda-feira (11) após enfermeiras e técnicas do Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti (RJ), o filmarem enquanto estuprava uma grávida durante cesariana. O médico colocou o pênis na boca da paciente dopada. A prisão foi convertida em preventiva nessa terça-feira (12). 

Além do Hospital da Mulher Heloneida Studart, o médico trabalhou junto a outras seis unidades de saúde em 2022, segundo registros analisados pelo Metrópoles do Cadastro Nacional de Estabelecimentos em Saúde (CNES), do Ministério da Saúde. 

As clínicas e hospitais estão no Rio de Janeiro, em Duque de Caxias, em Mesquita e em Nova Iguaçu.  

Confira: 

Complexo Regional de Mesquita Maternidade e Clínica da Mulher (Hospital da Mãe) 

Hospital Estadual Getúlio Vargas (HEGV) 

Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) 

Hospital Municipal Adão Pereira Nunes 

Femi Video Clínica 

Jam Clin Med Assistência Médica (cujo nome fantasia é o médico Jorge Luiz Coberio Chaves) 

De acordo com Barbara Lomba, titular da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de São João de Meriti, uma enfermeira trouxe novas informações em um dos depoimentos prestados nesta terça-feira (12): "Ela contou que viu o Giovanni com o pênis ereto no domingo. Além da vítima do vídeo, outras três mulheres já vieram até a delegacia e acreditam que possam ser vítimas do anestesista", disse Lomba durante entrevista à Globonews. 

O CNES traz o histórico profissional de Giovanni desde abril de 2019, quando o anestesista atuava apenas no HGNI. O registro dele no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) foi inscrito em junho de 2017, apurou o Metrópoles. Após a prisão, o órgão abriu um procedimento cautelar para a imediata suspensão do médico.   

 

Foto: Divulgação

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