Cultura

Uneb e Olodum lançam campanha em celebração aos 200 anos de Independência do Brasil

08 de Setembro de 2021 - Pró-reitor de Ações Afirmativas, Marcelo Pinto da Silva e o presidente do Olodum, João Jorge
[Uneb e Olodum lançam campanha em celebração aos 200 anos de Independência do Brasil]

A ação deve fortalecer o combate ao racismo e às desigualdades sociais

A Universidade do Estado da Bahia (Uneb), em parceria com Olodum, lançou na última terça-feira (7) a campanha que celebrará os 200 anos de Independência do Brasil com os temas 'Independência', 'Igualdade' e 'Justiça'.

Por meio de uma Carta Aberta, as instituições envolvidas pedem a participação de toda a comunidade acadêmica, da sociedade civil organizada e dos movimentos sociais, para a construção coletiva de uma agenda de atos de resistência e luta até setembro de 2022, quando o país completará 200 anos de independência formal.

“Seminários, rodas de conversas, eventos culturais, homenagens, produções artísticas, oficinas, cursos, palestras, lives, lançamentos de livros, dentre várias outras possibilidades de manifestação do pensamento serão realizadas para pensarmos juntxs como as ações afirmativas têm contribuído e como podem contribuir para construção de um país com mais equidade”, descreve a Carta Aberta.

Para o presidente do Olodum, João Jorge, a iniciativa vai discutir pautas importantes, além de aperfeiçoar o processo das ações afirmativas para a população negra, pobre e de povos originários. “A ideia é pensar nas políticas de ações afirmativas, como elas estão se dando para promover a igualdade. As políticas de cotas, as quais a Uneb foi uma das pioneiras no Brasil, e ao mesmo tempo aperfeiçoar todo o processo de inclusão da população negra, pobre e da população indígena”, destaca o escritor e poeta João Jorge. 

“Vai ser um período interessante para a gente discutir o Brasil, mas não é discutir se somos livres ou não. É discutir o bem importantíssimo que se chama igualdade. Tudo isso tem a ver com Olodum, com a cultura, com a identidade, com a arte, com a música, com o pelourinho. Por isso é importante que a comunidade negra, como um todo, esteja associada a esta ideia”, completa João Jorge.

 

Foto: Pró-reitor de Ações Afirmativas, Marcelo Pinto da Silva e o presidente do Olodum, João Jorge

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