Justiça

Polícia investiga miliciano morto por lavagem de dinheiro com gado

12 de Fevereiro de 2020 - Redação Pernambués agora
[Polícia investiga miliciano morto por lavagem de dinheiro com gado]

A Polícia da Bahia investiga se o miliciano, Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em Esplanada, no último domingo (9), mantinha um esquema de lavagem de dinheiro por meio de compra de terrenos e de gado no Estado.

Foragido da Justiça desde janeiro de 2019, ele estava em território baiano havia, no mínimo, um mês e meio. Era investigado no Rio por supostamente chefiar a milícia Escritório do Crime. As autoridades também tentam chegar à rede de proteção que o Capitão Adriano, como era conhecido, teria mantido na Bahia durante o período em que se refugiou no local.

A polícia prendeu Leandro Guimarães, que organiza vaquejadas na fazenda Parque Gilton Guimarães, em Esplanada. Aberta em 2005 e registrada como empresa individual pelo dono, a empresa tem capital social de R$ 15 mil registrado na Receita Federal. Os torneios lá organizados, porém, oferecerem prêmios que chegam aos seis dígitos.

Adriano passou uma semana abrigado lá, depois de fugir, na última semana de janeiro, da Costa do Sauípe. Só saiu no sábado, véspera da morte, após saber que estavam atrás dele naquela região. Guimarães, que portava armas, foi preso no sábado e, em depoimento à polícia, alegou que escondeu Adriano por pressão dele.

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