Fofoca

Gari não parou em blitz porque estava com 'documento atrasado', disse irmão

17 de Maio de 2016 - Maíra Lima

Em nota, a Guarda Municipal informou que ao receber ordem para encostar a moto, o homem avançou em direção à barreira montada pelos policiais.

O gari de 25 anos, identificado como Bruno Conceição dos Santos, que foi baleado no braço após furar uma blitz da Lei Seca na madrugada desta terça-feira (17), na Avenida Bonocô, em Salvador, não quis parar no bloqueio policial porque estava com a documentação atrasada, segundo informou o irmão dele. "Ele não quis parar porque ele estava com a documentação dele atrasada, a documentação da habilitação dele. E aí ele seguiu. No que ele seguiu, o guarda municipal começou a atirar. Um dos tiros pegou no braço do meu irmão. Aí foi que os próprios guardas municipais pegaram e deram socorro. Trouxe ele direto pro HGE", afirmou o irmão da vítima ao G1. Bruno está internado no Hospital Geral do Estado (HGE). O estado de saúde dele é considerado estável. Bruno trabalha há cinco anos como gari. A família alegou que Bruno estava fardado, voltando do serviço por volta de 1h30 da madrugada quando o fato ocorreu. Em nota, a Guarda Municipal informou que  ao receber ordem para encostar a moto, o homem avançou em direção à barreira montada pelos policiais. Ainda de acordo com o órgão, mesmo depois de ser baleado, o motociclista continuou fugindo e só foi capturado por agentes que estavam mais à frente. Ainda de acordo com a nota, o documento da moto estava em nome de outro proprietário, a placa estava sem lacre, o IPVA atrasado desde 2014, e o carona estava sem capacete. A motocicleta foi removida para o pátio da Transalvador, no Vale dos Barris. O caso foi registrado na 6º Delegacia Territorial (DT), em Brotas.

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