Cultura

George Michael morreu de causas naturais, aponta legista

07 de Março de 2017 - Diogenes Matos

Os primeiros resultados da necropsia, divulgados poucos dias após a morte, não eram conclusivos, de acordo com a polícia.

Quase três meses após a morte, o cantor britânico George Michael, morto no dia 25 de dezembro, em sua casa, na cidade inglesa de Goring-on-Thames, poderá ser enterrado. Segundo legista, o cantor morreu de causas naturais, apontou em relatório final. As causas da morte do artista aos 53 anos foram uma “miocardiopatia dilatada com miocardite e gordura no fígado”, afirma em um comunicado Darren Salter, legista chefe do condado de Oxfordshire, o que conclui a investigação, sem a necessidade de um inquérito. Deste modo, Michael poderá ser finalmente enterrado, quase três meses depois de sua morte, já que as autoridades não têm mais dúvidas sobre as causas do óbito. Ao longo de sua vida, George Michael protagonizou vários incidentes vinculados ao consumo de álcool e drogas. As doenças mencionadas — coronárias e hepática – no relatório final do legista podem ser o resultado do abuso das substâncias. O legista pediu respeito à família do artista. “Não serão comunicadas mais novidades (sobre o caso) e a família solicita à imprensa e ao público respeito a sua privacidade”. Os primeiros resultados da necropsia, divulgados poucos dias após a morte, não eram conclusivos, de acordo com a polícia, o que demandou novos exames. “Foi realizada uma autopsia ontem, como parte da investigação sobre a morte de George Michael, e os resultados não foram conclusivos”, anunciou a polícia em um comunicado em 30 de dezembro O namorado de Michael, Fadi Fawaz, afirmou que o encontrou “descansando em paz”, na cama de sua residência. O cantor havia sobrevivido a uma pneumonia no fim de 2011 e nos últimos anos ficou afastado dos olhares da opinião pública.  

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