Brasil atinge marca de 400 mil mortos pela Covid-19; recorde é batido pouco mais de um mês após 300 mil mortos
29 de Abril de 2021 - Aratu Online
O Brasil atingiu, nessa quinta-feira (29/4), a triste marca de 400 mil mortes pela Covid-19. Os dados levam em conta desde fevereiro de 2020, quando o primeiro óbito foi registrado.
No início da tarde, o total de mortos chegou 400.021, e o de casos confirmados bateu os 14.541.806, segundo dados levantados pelo consórcio de veículos de imprensa. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde e deve aumentar até o início da noite, quando o Ministério da Saúde divulga o boletim oficial.
A marca chama atenção para o ritmo avançado da doença, visto que o recorde de 300 mil mortes havia sido alcançado a 36 dias. Em outras palavras, em pouco mais de um mês, 100 mil brasileiros foram vitimados pela doença. Para alcançar os primeiros 100 mil, em 2020, haviam se passado cerca de cinco meses e, entre 100 e 200 mil, outros cinco meses. Para alcançar os 300 mil, o tempo já caiu para 76 dias, quase o dobro do tempo levado para os 400 mil mortos.
Comparando as cidades baianas, apenas Salvador e Feira de Santana têm população maior que os óbitos registrados. Vitória da Conquista, terceira maior cidade da Bahia, tem 341 mil habitantes.
QUEDA
Apesar do recorde em tempo acelerado, o boletim do Observatório Covid-19, divulgado na quarta-feira (28/4) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), apontou queda no número de casos e de óbitos e redução das taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos. Mesmo com a queda, os níveis permanecem em patamares críticos, e a taxa de letalidade preocupa.
Os dados mostram que, no fim de 2020, esse indicador estava em 2%, mas aumentou para 3% na Semana Epidemiológica 11 (14 a 20 de março) e, na última semana, subiu para 4,4%. A análise do boletim é referente à Semana Epidemiológica 15, período entre 18 e 24 de abril.
Segundo o boletim, o número de casos confirmados diminuiu à taxa de 1,5 % ao dia, enquanto o de óbitos pela doença caiu 1,8 % ao dia, “mostrando tendência de ligeira queda, mas ainda não de contenção, da epidemia”.
De acordo com os pesquisadores do Observatório Covid-19, o quadro atual pode representar uma desaceleração da pandemia, com a formação de um novo patamar, como o ocorrido em meados de 2020, porém com números muito mais elevados de casos graves e de óbitos. “Esse conjunto de indicadores, que vêm sendo monitorados pelo Observatório Covid-19 Fiocruz, mostram que a pandemia pode permanecer em níveis críticos ao longo das próximas semanas.”
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