Pai de baiano preso na Tailândia com drogas lamenta prisão: 'não criei para isso'
04 de Julho de 2022 - Record TV Itapoan
Laécio José Paim das Virgens Filho, baiano preso na Tailândia por suspeita de tráfico internacional de drogas, não gostava muito de compartilhar sua rotina com a família
Seus pais não sabiam com quem ele se relacionava. Natural de Amélia Rodrigues, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), o jovem morava em Feira de Santana, no centro-norte, antes de ser pego pelas autoridades tailandesas ao desembarcar no aeroporto de Bangkok.
O pai dele, Laércio José, acredita que foi em Feira que o filho supostamente conheceu a pessoa que o convenceu a virar uma mula — como são chamadas as pessoas que aceitam viajar a convite de traficantes com drogas escondidas no corpo ou em bagagens.
Antes de ser preso, no dia 13 de junho, o rapaz disse aos pais que participaria de um congresso na cidade de São Paulo. A família afirma que não sabia da viagem dele ao país do leste asiático.
“Ele não era muito de mandar mensagens, de conversar, e fomos deixando. O tempo passou e começamos a achar estranho. A mãe das meninas entrou em contato com a minha ex-esposa avisando [sobre a prisão]. Foi o pior dia da minha vida. Não o criei para isso, pelo contrário, o criei para ser um homem de bem”, disse o pai, em entrevista à TV Record Itapoan.
O baiano permanece detido até completar um período de quarentena. Depois disso, ele deve ser levado à prisão tailandesa. Laércio só poderá se comunicar com a família e os advogados no dia 18 de julho.
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Irmãs
Além de Laércio, outras duas jovens também foram detidas no aeroporto de Bangkok. As irmãs de Feira de Santana, Samara Taxma Chalegre Muritiba e Daiana Chalegre Muritiba, desembarcaram no mesmo voo que o rapaz. Na bagagem dos três havia pelo menos 15 kg de cocaína.
Samara, que trabalhava em uma clínica de estética no bairro de Stella Maris, em Salvador, já havia viajado para a Tailândia de férias em abril deste ano. A advogada das irmãs afirma que as duas são inocentes e que elas foram enganadas.
“Elas são mulheres fortes, empreendedoras e funcionais, com caráter ilibado e jamais se envolveram com nada ilícito. A família não reconhece as malas que foram apreendidas com as jovens. Elas também tiveram comportamento atípico, que foi deixar o país sem que os pais soubessem”, disse Kaelly Cavoli, também em entrevista à TV Record Itapoan.
Fotos: Reprodução/TV Subaé
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