Ativistas da ONG Engajamundo criam projeto gratuito de direitos humanos para jovens periféricos de Salvador
23 de Setembro de 2021 - G1 Bahia
O projeto, realizado pela Organização de Jovens Engajamundo, levará formações em Direitos Humanos para jovens moradores do Subúrbio Ferroviário e demais periferias da cidade
Inconformada com as violações e deturpações dos Direitos Humanos na sociedade brasileira, a ativista de 23 anos, Natália Mostarda, fundou o projeto gratuito de direitos humanos para jovens periféricos de Salvador, "DH na Perifa" e convidou suas amigas Gabriela Sodré, Ìsis Fernanda e Idylla Katheryn, que abraçaram a ideia.
“O DH na Perifa nasce da necessidade de melhoria na disseminação desmistificada dos Direitos Humanos na sociedade, uma vez que eles não alcançam a todos e também são mal interpretados", explicou a jovem.
"Queremos reforçar a importância dos direitos humanos na formação de jovens em situação de vulnerabilidade social e econômica, impactando vidas e mitigando os efeitos da desigualdade”.
As inscrições para o projeto que acontecerá totalmente on-line e contemplará 100 jovens, se iniciam na quinta-feira (23) e terminam no dia 5 de outubro. Os interessados devem acessar o site https://www.engajamundo.org/.
Os participantes receberão o “Kit DH” em casa e poderão concorrer à prêmios.
“Vale lembrar que este é um projeto gratuito, com certificação e concessão de prêmios no decorrer das formações. Pensamos em tudo com muito carinho para receber os e as participantes e fazer desta, uma experiência inesquecível”, disse Natália Mostarda, fundadora do projeto e moradora do bairro de Itacaranha.
Podem participar estudantes com acesso à internet, idade entre 15 e 21 anos, moradores do Subúrbio Ferroviário e demais bairros da periferia de Salvador, que se interessem por direitos humanos e tenham vontade de ser agentes da mudança.
“Acreditamos que os jovens periféricos têm grande potencial e desempenham papel importante na construção de uma sociedade melhor. Portanto, o projeto abordará esta temática para que estes jovens estejam em contato com ferramentas que contribuem para a reivindicação dos seus direitos.”, conta Natália Mostarda.
Foto: Divulgação
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