Salvador é uma das 8 capitais que não estão prontas para flexibilização, aponta estudo
23 de Junho de 2020 - G1
Salvador figura entre as oito das principais capitais do Brasil que não estavam prontas para flexibilizar medidas de isolamento social em meio à pandemia do novo coronavírus
A conclusão é de uma pesquisa realizada pela Universidade de Oxford e publicada na segunda-feira (22). Entre os principais problemas encontrados pelos autores do estudo está a falta de testagem.
Segundo o levantamento, além da capital baiana, São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Fortaleza, Goiânia, Manaus e Porto Alegre “não atenderam aos critérios da OMS, embora as políticas de resposta à Covid-19 tenham reduzido a mobilidade” dos habitantes.
As principais deficiências, segundo os autores, são as seguintes:
Não há testes em volume adequado
Não há um programa de rastreamento de contato para tentar conter o contágio
Os brasileiros não sabem o que fazer se apresentarem sintomas ou se tiverem contato com pessoas que tiverem sintomas
A Escola de Governo da Universidade de Oxford tem analisado a forma como 170 países deram respostas à epidemia do coronavírus.
A pesquisa levantou quais foram as políticas públicas implementadas, e com qual grau de rigidez, em cada um deles.
Há alguns países, especialmente aqueles que se organizam como uma federação, onde as decisões dos governos subnacionais são relevantes. É o caso do Brasil.
O Brasil foi o primeiro para o qual foi feito um estudo com dados de unidades subnacionais –estados e municípios.
O projeto no país é resultado de um projeto realizado por pesquisadores da Blavatnik School of Goverment, de Oxford, da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas e da Universidade de São Paulo.
Equipe da USP e da FGV levantaram as medidas para as unidades federativas.
“Para esse estudo, foi feita uma pesquisa telefônica entre 6 e 27 de maio, com 1.654 pessoas, para avaliar qual é o entendimento das pessoas a respeito da crise da Covid-19 e o que é preciso fazer.
Por fim, também foram levados em consideração os dados de mobilidade com base nos deslocamentos de telefone celular.
“Com os dados que coletamos, as cidades não atingiram os critérios da OMS para que a flexibilização fosse feita de forma segura”, afirma Beatriz Kira, autora e pesquisadora na Escola de Governo de Oxford.
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