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Funcionária da Odebrecht presa pela PF afirma que acarajé é só um quitute baiano, e não propina

27 de Fevereiro de 2016 - Maíra Lima

A PF batizou a operação com o nome do bolinho, por entender que o termo, no caso, se refere a valores em espécie que eram entregues a Ramos.

maria lucia tavares Presa durante a Operação Acarajé, da Polícia Federal, a funcionária da Odebrecht, Maria Lúcia Tavares, afirmou, em depoimento aos investigadores, que a palavra "acarajé", na correspondência de funcionários da empresa, não significa propina, mas sim uma iguaria baiana. De acordo com a PF, e-mails apreendidos na sede da empreiteira mostram que dois executivos, Hilberto Mascarenhas e Roberto Ramos, trocaram mensagens, em 2013, nas quais acionavam a funcionária para entregar “acarajés” nos endereços indicados por eles. Maria Lúcia que foi presa em Salvador declarou que Mascarenhas lhe pedia para providenciar o quitute e não o pagamento de propina. A PF batizou a 23ª fase da Lava Jato com o nome do bolinho, por entender que o termo, no caso, se refere a valores em espécie que eram entregues a Ramos.

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