Greve Ilegal: Prefeitura de Camaçari exige retorno de médicos aos postos de trabalho
05 de Janeiro de 2018 - Wesley Sobrinho
A nota deixa claro que os membros da categoria e o sindicato que os representa vão pagar caro caso optem pela teimosia
Uma semana depois do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJ-BA) declarar que a greve deflagrada pelos médicos integrantes do corpo de colaboradores das unidades públicas de saúde do município de Camaçari é ilegal, a Prefeitura decidiu emitir uma nota aumentando a pressão sobre o SINDIMED, na qual conclama os médicos a retornarem aos postos de trabalho “imediatamente”.
A nota deixa claro que os membros da categoria e o sindicato que os representa vão pagar caro caso optem pela teimosia. O SINDIMED deverá arcar com multa de R$ 25 mil por dia parado e os médicos terão cortes nos salários (será descontado da folha de pagamento o período que permaneceram de braços cruzados).
A Prefeitura aproveitou a oportunidade para justificar a impossibilidade de cumprir as exigências da categoria no momento, citando a “grave crise econômica que reduziu a arrecadação”. Os médicos reivindicam reajuste salarial.
Leia abaixo, a íntegra da nota da Prefeitura de Camaçari:
A Prefeitura de Camaçari conclama os médicos do Município, que aderiram à paralisação deflagrada pelo SINDIMED, a retornarem imediatamente aos seus postos de trabalho, conforme decisão liminar do Tribunal de Justiça da Bahia, que declarou a ilegalidade do movimento e determinou multa de R$ 25 mil por dia parado para a entidade responsável pela greve.
A Prefeitura esclarece que, na folha salarial de janeiro, irá proceder ao desconto dos dias de paralisação, em virtude da suspensão do vínculo funcional decorrente da greve - conforme entendimento sedimentado do STF e registrado na própria decisão liminar -, ressaltando que não haverá revisão da medida, pela impossibilidade de compensação pelos dias parados. Uma categoria essencial como a dos médicos não pode penalizar toda uma população.
A Prefeitura está aberta ao diálogo, mas se encontra impossibilitada de atender a reivindicações de aumentos salariais devido à grave crise econômica que reduziu a arrecadação. Por outro lado, vem atendendo a outras reivindicações dos médicos, bem como vem realizando a requalificação de toda a rede de saúde do Município deixada em situação precária pelas gestões passadas.
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