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Para reduzir o número de crianças perdidas nas praias, Bombeiros distribuem braceletes

06 de Janeiro de 2018 - Redação Piatã
[Para reduzir o número de crianças perdidas nas praias, Bombeiros distribuem braceletes]

A falta de atenção, o consumo excessivo de álcool e a superlotação das praias são as principais causas deste tipo de ocorrência.

Foto: SSPBA/Alberto Maraux

Verão, praias lotadas e uma criança brincando na areia, enquanto pais bebem e conversam distraidamente em local próximo. Um minuto depois, o pequeno desaparece e os pais entram em desespero. Isso tem acontecido, rotineiramente, nas praias da extensa orla marítima de Salvador, de acordo com o Grupamento Marítimo do Corpo de Bombeiros Militar (Gmar/CBM). 

“Crianças perdidas dos pais ou responsáveis é uma das ocorrências mais atendidas pelos nossos profissionais”, advertiu a comandante do Gmar, major BM Ana Fausta Assis Araújo, ao lembrar de um caso de uma criança autista encontrada na praia. “Ela tinha dificuldades em se comunicar e estava sem qualquer identificação e, mesmo após a aproximação dos pais, não esboçou a menor reação. Levamos todos para a delegacia, onde os responsáveis terminaram autuados por abandono de incapaz”, detalhou. 

 

Nas praias do Porto e Farol da Barra, Ondina e Itapuã, o Gmar já distribuiu aproximadamente sete mil braceletes de identificação. “Escrevemos na pulseira o nome e o endereço da criança, além dos telefones dos responsáveis, o que facilita bastante o acionamento dos familiares, caso o menor se perca”, explicou Ana Fausta. 

A falta de atenção, o consumo excessivo de álcool e a superlotação das praias são as principais causas deste tipo de ocorrência. “Quando levar crianças às praias, estejam sempre atentos. Não deem para elas alimentos pesados e só permitam que tomem banho em locais com água, no máximo, na altura da cintura”, alertou o comandante do 1º Subgrupamento de Guarda-vidas do Gmar, tenente BM Joel Adriano dos Santos.

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