Descoberto esquema fraudulento de R$ 200 milhões
04 de Agosto de 2017 - Diogenes MatosOs departamentos de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e de Polícia do Interior (Depin), da Polícia Civil, desarticularam, na quinta-feira (3), um esquema fraudulento que lesou milhares de pessoas e rendeu mais de R$ 200 milhões aos criminosos. Uma operação foi deflagrada para cumprir 10 de mandados de busca e apreensão, em Itabuna, na região sul do estado.
O delegado Delmar Bittencourt, do DCCP, informou que uma das ações ocorreu na sede da empresa D9 Clube, na Avenida Ruffo Galvão, no centro de Itabuna, e lá foram apreendidos veículos, uma moto aquática, uma motocicleta Harley-Davidson, um servidor de internet e até um drone.
Iniciada na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), de Itabuna, pelo delegado Humberto Matos, a investigação revelou que a quadrilha aplicava um golpe classificado como de cooptação progressiva de pessoas, a famosa “pirâmide financeira”. Os investigados, para tanto, utilizavam a empresa de fachada D9 Clube para comercializar o serviço de treinamento de pessoas em apostas esportivas.
Para atrair as vítimas, a D9 Clube informava em seu site oficial www.d9clube.com e em redes sociais abertas que o percentual de lucro obtido com as realizações das apostas de seus clientes seria de 33 por cento sobre o valor investido, com pagamento semanal durante um ano, e ao final, ainda o valor principal investido de volta.
“É quase impossível se obter 100 por cento de acertos em apostas de jogos de qualquer natureza e durante longo período. Contraria a lei natural do mercado de capital”, salientou o delegado Delmar Bittencourt, acrescentando que os valores arrecadados pelos estelionatários eram depositados nas contas dos investigados e, em seguida, o dinheiro era pulverizado em contas de terceiros e em gasto na compra de bens para dificultar a identificação.
Os integrantes da quadrilha vão responder pelos crimes de estelionato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e pichardismo, exploração fraudulenta de credulidade pública e que se diferencia do estelionato porque o número de pessoas é indeterminado.
As investigações que levaram a desarticulação da fraude, contaram com o apoio de equipes coordenadas pelos delegados André Aragão, da 6ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itabuna), Katiana Amorim, da DT/Itabuna, e Oscar Neto, do Laboratório de Lavagem de Dinheiro (Lab), da Secretaria da Segurança Pública.
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