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Candeias: médicos não recebem salários e sindicado cobra pagamento da Prefeitura

26 de Março de 2017 - Redação Piatã

O Hospital Ouro Negro funciona sob intervenção da Justiça Federal.

Os médicos que trabalham no Hospital Ouro Negro, em Candeias, Região Metropolitana de Salvador, ainda não receberam os salários referentes ao mês de dezembro de 2016. O presidente do Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia (Sindimed-BA), Francisco Magalhães, se reuniu esta semana com a Secretaria de Saúde do município e reforçou a necessidade da Prefeitura fazer o repasse. De acordo com o sindicato, uma parte dos médicos da unidade de saúde também não recebeu o pagamento do mês de janeiro deste ano. O presidente afirma que a secretária Soraia Cabral sinalizou a possibilidade de fazer o repasse que deixou de ser efetuado pela terceirizada Centro Médico Aracaju (CMA), investigada pela Polícia Federal e afastada em 2016 da administração hospitalar. Com a saída do CMA em decorrência da Operação Copérnico (de combate a fraudes e outros crimes na saúde), deflagrada em julho de 2016, o Hospital Ouro Negro passou a funcionar sob intervenção da Justiça Federal, cabendo à prefeitura repassar recursos para manutenção geral e pagamento da folha. Ainda segundo o sindicato, é necessário também o repasse das parcelas rescisórias devidas a estes médicos, referentes ao período 2014-2015. Na oportunidade, os salários de dezembro de 2016 e janeiro deste ano dos médicos da Unidade de Emergência Luis Viana também foram cobrados. No próximo dia 5 de abril, acontece uma audiência na 1ª Vara da Justiça do Trabalho, em Candeias, por causa de “calote aplicado pelo CMA”, segundo o Sindimed que entrou no ano passado com uma ação civil pública visando o pagamento aos médicos. O sindicato constatou ainda a carência de alguns medicamentos e material de reposição no Hospital Outo Negro. “Estamos de olho não só na necessidade de pagamentos em atraso como também nas condições de trabalho dos médicos, observou lamentando que a terceirização da administração da saúde pública geralmente resulte em mais desrespeito aos direitos do trabalhador e atendimento deficitário aos usuários”, afirma.

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