Economia

Crescimento da economia em 2020 deve ficar em 2,5%, projeta Guedes

21 de Janeiro de 2020 - Redação Pernambués agora
[Crescimento da economia em 2020 deve ficar em 2,5%, projeta Guedes]

Durante painel "Perspectiva Estratégica - América Latina" do Fórum Econômico Mundial 2020, em Davos, nesta terça-feira, 21, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve crescer 2,5% este ano

A estimativa está acima da última revisão realizada pela sua pasta, que projeta alta de 2,4% para a economia.
>> 'O pior inimigo do meio ambiente é a pobreza', afirma Guedes em Davos
O ministro comparou a economia brasileira com uma "grande baleia, de dimensões continentais" e disse que o governo está "removendo os arpões que travavam o crescimento" do país, citando o descontrole fiscal. "O mix sempre foi com o lado fiscal solto e o monetário preso e, agora, é com o lado fiscal preso e o monetário, solto", afirmou Guedes.
Segundo ele, com o controle dos gastos, o Brasil está mudando seu mix econômico e vai aumentar a participação do setor privado na economia. Guedes ainda comemorou a aprovação da reforma da Previdência, afirmando ter tido aprovação da população e atacou frontalmente os privilégios do funcionalismo público. "Não apenas o governo estava gastando muito, como era um gasto de baixa qualidade", pontuou, afirmando que "ao contrário de países como a França, a reforma teve apoio popular".
A prioridade, agora, afirma o ministro, deve ser aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos gatilhos emergenciais, garantindo aos governos regionais e ao governo federal a possibilidade de congelar a folha de pagamentos dos seus funcionários, bem como desacelerar a taxa de crescimento do débito. "Atacamos a previdência, atacamos os pagamentos de juros na dívida pública e, agora, a folha de pagamentos", declara.
Por fim, o ministro disse que planeja aumentar a competição na economia brasileira. "No Brasil, 200 milhões de pessoas precisam comprar serviços de construção de seis empreiteiras, serviços bancários de seis bancos. Cartel aqui, cartel ali, cartel por todo lado, porque não gostamos de competição."

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