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Um dia após presidente incentivar bolsonaristas, grupo invade hospital em Rio de Janeiro

13 de Junho de 2020 - Redação Pernambués agora
[Um dia após presidente incentivar bolsonaristas, grupo invade hospital em Rio de Janeiro ]

Um grupo formado por menos de seis pessoas entrou no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, unidade de referência no tratamento de novos coronavírus no Rio, e invadiu, ainda, as restrições a médicos e pacientes na tarde desta sexta-feira

A invasão ocorre no dia seguinte a um pedido do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), feito ao vivo na quinta-feira (11), para que a população entre nos hospitais e filmagens de leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva) - que são áreas restritas e de visitação controlada.
De acordo com relatos de profissionais, uma mulher, pertencente ao grupo, muito alterado, critérios de portas bloqueadas, derrubados computadores e até tentados invadir leitos de pacientes internados.

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Fontes mencionadas ao GLOBO que como pessoas que foram identificadas por uma pessoa que morreram por doenças coronárias na unidade. Revoltados, eles acertaram, pelo quinto andar da unidade, que tiveram direito de verificar os leitos, para ver se estavam ocupados mesmo, e por vezes, ainda segundo relatos de quem apresentava tudo, também gritavam: "Mentira! Mentira!"

Testemunhos incluem, ainda, que uma enfermeira, que cuidou de uma paciente idosa, precisou usar uma cadeira e forçar uma porta para conseguir impedir que uma das pessoas invadiu o quarto. A confusão só teria terminado quando as Guardas Municipais intervieram e se retiraram dos manifestantes.

- Escutei gritos, achei que era algum paciente que estava com algum tipo de surto psiquiátrico. Foi quando uma mulher passou correndo no corredor e começou a andar e andar, chutando como portas dos pacientes que estavam na enfermaria - contou uma testemunha, que, por questões de segurança, prefere não se identificar.

- Eu não sei como conseguiram entrar. Nós temos segurança no prédio. Não sei se algum deles estava armado e conseguiu intimidá-los ... por vezes um homem chegava e falava: “Não encosta em mim!”, Como se intimidasse como pessoas - relatou um profissional. - estava desesperador. Todos gritavam para que eles não entrassem nos leitos. Está numa situação em que apenas pensamos que não podemos escapar.

Em uma das imagens mostradas por quem viu uma confusão, é possível ver uma das mulheres, que precisa ser contido por guardas, deixado até os chinelos para trás. Procurada, uma Secretaria Municipal de Saúde ainda não se manifestou, como a Guarda Municipal e a Polícia Militar. Mais informações em instantes.

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