Nubank levanta R$ 375 mi para financiar expansão e emplaca captação inédita
17 de Junho de 2019 - Redação Pernambués agora
O Nubank levantou mais R$ 375 milhões em recursos para dar sequência ao seu plano de expansão, que avança para a América Latina após a fintech brasileira se consolidar como uma alternativa aos grandes bancos no País.
A operação marca ainda a primeira oferta pública com esforços restritos de letra financeira subordinada (LFSN), tradicional instrumento de captação bancária.
Até então, só haviam ocorrido emissões privadas no mercado brasileiro. O Nubank estreou a nova modalidade com uma oferta de R$ 75 milhões e que atraiu cinco investidores institucionais. O prazo de vencimento dos títulos, elegíveis para compor capital de nível II da fintech, é de 10 anos, com opção de recompra a partir do quinto ano e taxa prefixada.
Na mesma operação, o Nubank captou outros R$ 300 milhões via letras financeiras sênior. Com demanda de 1,5 vez, a oferta contou com a participação de 18 investidores institucionais, terá remuneração de 116% do CDI e prazo de 2 anos. A emissão recebeu nota 'brA- (sf)' da agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P).
O Nubank recebeu o aval do Banco Central para operar como instituição financeira em novembro do ano passado. A autorização permitiu que a fintech pudesse operar como um banco, não dependendo mais de parcerias para captar recursos e ofertar crédito aos seus clientes.
Nos últimos dois anos, o Nubank reforçou seu portfólio. Lançou uma conta corrente digital, a NuConta - utilizada por mais de 5,5 milhões de brasileiros, um cartão de débito para pagamentos e saques nos caixas eletrônicos da rede Banco24Horas e passou a conceder empréstimos a seus clientes. Este mês, a novata foi além e disponibilizou uma modalidade de investimento similar ao tradicional Certificado de Depósito Bancário (CDB).
Em paralelo, o Nubank segue reforçando sua estrutura de capital para continuar crescendo. Além das emissões de letras financeiras, em março último captou R$ 500 milhões por meio de um Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) para financiar sua operação de cartões.
Considerado a maior fintech da América Latina com mais de 9 milhões de clientes, o Nubank já arrecadou US$ 420 milhões desde que foi fundado, em 2013 colombiano David Vélez. Dentre os que apostaram na novata, estão nomes como a gigante chinesa Tencent, dona do aplicativo de mensagens WeChat, e fundos como Sequoia Capital e Ribbit Capital.
Avaliado em US$ 4 bilhões, o Nubank começa a se expandir geograficamente. Depois de anunciar uma filial no México no mês passado, a primeira fora do Brasil, essa semana desembarcou na Argentina.
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