Bahia

Faltando uma semana para carnaval, Barra vira ponto de acampamento para ambulantes; entidades se manifestam

01 de Fevereiro de 2024 - Redação Pernambués agora
[Faltando uma semana para carnaval, Barra vira ponto de acampamento para ambulantes; entidades se manifestam]

Acampamentos dos ambulantes tem gerado reclamações dos moradores da Barra | Bnews - Divulgação Reprodução/Leitor BNews

Novamente, os moradores que residem no entorno do circuito Dodô (Barra/Ondina) reclamam da presença dos ambulantes que vão trabalhar no Carnaval de Salvador neste ano. Falta exatamente uma semana para o início oficial da folia momesca na capital baiana, contudo as ruas já estão ocupadas pelos ambulantes, acampados para assegurar uma boa vaga

Nesta semana, leitores do BNews flagraram a presença de acampamentos realizados pelos ambulantes no passeio central da Avenida Oceânica, perto da praia de Ondina. A prática é antiga, onde os trabalhadores dormem por dias no circuito da festa com o objetivo de não perder espaço durante a folia, inclusive, eles pintam o chão para demarcar as vagas.


Uma moradora que costuma fazer exercícios físicos no calçadão da Barra reclamou dos transtornos causados pela presença antecipada dos ambulantes nas ruas do circuito Dodô. Ela relatou que “a orla está insalubre, tem gente jogada no chão por todo lado”. Além disso, a mulher também notou que há muita sujeira, além da poluição visual causada pelas demarcações com tinta.

Poder público ainda não encontrou as soluções
Para o carnaval deste ano, 4.110 ambulantes foram previamente cadastrados de forma online através da plataforma montada pela secretaria municipal de Ordem Pública (Semop). A reportagem do BNews entrou em contato com Waltson Campos, diretor da Associação dos Moradores e Amigos da Barra (Amabarra).

Ele afirma que essa prática é bastante comum nos dias que antecedem o carnaval e que a Prefeitura de Salvador está ciente desse comportamento dos ambulantes. Contudo, nem a gestão municipal e o poder público conseguiram encontrar uma solução para amenizar o que ele classifica como “problema social”.

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