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Aleluia provoca: “Governador, o senhor aceita toque de recolher onde o senhor nasceu?”

12 de Novembro de 2015 - Diogenes Matos

Após troca tiros com policiais militares na noite de terça-feira (10), no bairro de Santa Mônica, em Salvador, integrantes do grupo que confrontou a polícia espalharam ameaça de toque de recolher em mais três bairros; Iapi, Pero Vaz e  Liberdade, esta última localidade é onde nasceu o então governador da Bahia, Rui Costa (PT). Este foi o estopim para a oposição baiana questionar a "falta de ação" do governo do estado perante a violência que toma conta da capital. O deputado federal José Carlos Aleluia (DEM), levou o caso à Brasília e discursou indignado com o fechamento de lojas, postos de saúde e escolas por determinação de traficantes nos bairros, na última quarta-feira (11). “Governador Rui Costa, não será com estatísticas que o senhor vai esconder a avassaladora violência que toma conta da Bahia. Como o senhor explica o toque de recolher em pleno dia, decretado por bandidos na região de Salvador onde o senhor diz que nasceu e foi criado?”, questionou. “Eu passei a minha infância e juventude, circulando e andando a pé por esses lugares. Não posso admitir que a falta de segurança pública em nosso estado tenha chegado a tal ponto, em que bandidos imponham a vontade deles aos cidadãos em plena capital”, reclama o parlamentar baiano, que morou na Ladeira do Paiva. Filho de um oficial da Polícia Militar, Aleluia reconhece o esforço da PM no combate aos criminosos, mas critica a falta de prioridade do governador Rui Costa para enfrentar o problema. Irritado, Aleluia iguala as administrações de Rui Costa com seu antecessor, Jaques Wagner. “A exemplo de seu padrinho e antecessor Jaques Wagner, o governador Rui Costa não faz os devidos investimentos em segurança pública e o resultado esta aí: novamente mais de cinco mil baianos serão vítimas de assassinatos este ano”, observa Aleluia. De acordo com o líder democrata, essa triste realidade coloca a Bahia e Salvador entre os lugares mais violentos do mundo. “As nossas potencialidades turísticas se esvaem neste ambiente violento que se estabeleceu em nosso estado depois dos governos petistas”, afirmou.

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